Recorrente em qualquer roda. Seja de machões ou carentes; casados ou desquitados; boleiros ou nerds; crentes ou não, se você é homem de verdade preste atenção e ative sua lembrança- as mulheres já foram o centro da sua conversa (vida).
Hoje foi o primeiro dia no treinamento de colportagem paulistana. Amigos novos, coincidências, sonhos são alimentados e a adrenalina aumenta a cada palestra ou brincadeira. O clima é de acampamento de carnaval, um ambiente dourado formado aos poucos, tudo é quase perfeito. Pois bem, num lugar assim difícil é ficar sem assunto. No jantar- os companheiros se unem. O pão é caseiro de cebola ainda bem quentinho, vitamina de fruta, uvas, a comida é dos príncipes. Sentamos, passam-se dois minutos contados, como um rio ao encontro da queda d´água, como um balão ao céu, como a bola pro gol, assunto encontra “a mulher”.
Em especial um dos camaradas estava passando um problema que resolvemos filosofar. Trago aqui parte desta complicada questão. O menino (leia-se pobre menino) está todo apaixonado. Trabalha feito um jumento. Sai de Atibaia todo domingo rumo ao Grajaú (sim meus amigos, Grajaú) para vê-la. O coração viril deste rapaz está quebrado. O que faz o menino ficar assim? Ahhh, você acertou se pensou- mulheres. A responsável por tanto esforço não corresponde o esperado. Fato que levantou a questão: qual a origem de tanta maldade? Está empíricamente comprovado: Quando elas sentem que nos tem na mão, o desprezo é quase que natural. É como ver a queima de fogos em Copacabana e não se maravilhar. Podemos comparar essa maldade, aos suspiros que damos quando vemos nossas queridas prontas para a festa: ahhh, que maravilha. Elas (em particular uma) são a prova da existência de Deus. Provavelmente eu sofrerei por tanta eloquência.
Resumindo: a equação é simples: em muitos casos quanto mais amor dispensado, maior a rejeição também dispensada. Como diria um velho amigo paulineteiro: tragédia! Simm, é trágico. Certamente Adão rejeitou a maçã. Mas Eva virou e disse: “Ah, não vai comer? Tá bom então!” Adão: “Eiii pera! Me dá esse negócio ai!” e vocês conhecem o final. Estão vendo? A indiferença é pior que o ódio. Somos reféns. Pois a mulher brilha, gera, é boa parte de nossas mortais vidas. Impossível estar apaixonado e não comer em suas mãos. Seja o que você quiser, nós amamos isso. Rogamos piedade.
Ps: Gostaria de agradecer uma mulher especial, cujo o nome omito mas a chamarei de Ann: Obrigado por ser diferente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário